quinta-feira, 13 de março de 2008

Overdose de Solidão
Aqui tudo continua. O Tempo não pára. O mundo não avança. O silêncio toma conta da vida, que há muito deixou de ser assim chamada. Fazes-me falta. Estendo a mão em busca da tua, como outrora fazia, mas apenas há vazio. Ouço o silêncio. Da noite. Da dor. Da saudade. Sim, da saudade, que insiste em permanecer agarrada à minha pele, qual tatuagem já não desejada. Tal como o teu nome, que continua a ecoar na minha mente, como acontecia no Tempo de felicidade. Oh, e onde Ele vai já, o Tempo de felicidade. Está tão longe como tu. Só tenho agora recordações Dele. E como dói relembrar. Abrir de novo a ferida que, após tanto Tempo, continua sem cicatrizar... Como dói não poder voltar atrás... sabendo que tudo podia ser diferente. E eu e tu ainda poderíamos ser NÓS!
E esta parece ser apenas mais uma noite de overdose de solidão.

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