sábado, 2 de junho de 2007

^^


Penso demasiado em tudo. Tenho sempre coisas a dizer aos outros e sei que podes nem sempre ter tempo ou paciência para me ouvir, mas lê um bocadinho disto. :)Temo que todas as palavras que escrevo não passem de fragmentos de uma confissão. Fico sempre com a sensação que falta o essencial, que o mais importante ficou por dizer. Preciso de me sentar todos os dias e escrever, quase compulsivamente. Habituei-me à companhia das palavras. Não é vontade de escrever, é necessidade de escrever. Caminhamos por caminhos por vezes desconhecidos. Não sabemos o que nos espera. Por vezes tropeçamos. Pedras por todo o lado esbarram.se à nossa passagem. Mas, temos que ser nós a passar por cima de tudo isso. Nunca tive premonições nem ligo nenhuma a essa conversa fiada do destino. Acho que cada um tem o seu destino nas mãos e somos nós, e só nós, responsáveis pelo que acontece. Somos nós com os nossos passos, que vamos fazendo o nosso próprio caminho. Há quem corra demasiado depressa e perca a alma no trajecto, há quem mude de ideias e arrisque um atalho, há quem não saiba escolher a melhor direcção quando chega a uma encruzilhada, há quem deixe pedras pelo caminho para não se perder se precisar voltar atrás. Não são os medicamentos (que em tempos eram os únicos que me mantinham de olhos abertos) que nos fazem viver. É a nossa força. A capacidade que temos de dar a volta quando estamos mal. Isso sim, faz de nós pessoas. O acto de levantar a cabeça e pensar na próxima etapa é que faz a nossa vida correr. Não vale a pena ficar parada a pensar no que passou.. não são os ‘ses’ que nos fazem subir degrau a degrau. Subimos porque paramos, pensamos, arranjamos força, por vezes não sei onde mas temos que arranjar, e continuamos. Se voltarmos a cair, voltamos a erguer a cabeça e pensar ‘vamos recomeçar. Amanha será melhor’ devemos desses momentos retirar uma coisa: aprender com os erros. É preciso sofrer para aprender. A dor tem uma vida própria e só o tempo e a generosidade da existência a podem apagar. Contudo, ensinaste.me que temos que ser mais fortes que as nossas desilusões. Sei também que devemos correr sempre atrás do que mais queremos. Arriscar quando não temos nada a perder. Ou arriscar quando queremos mesmo, mais do que tudo. O jogo nunca acaba. Aliás, acaba sim. No dia em que tu acabares. Mas nunca saias de jogo e sentes no banco. Nunca permitas uma substituição. Porque aí, vais ver apenas jogar. Como eu um dia vi a vida correr lá fora. Se gostas, se queres, se precisas, se desejas, corre sempre sempre sempre atrás daquilo que achas que vale a pena. Eu não sabia se tu valerias ou não a pena, mas eras aquilo que eu queria e precisava. E corri. Se um dia eu não te fizer feliz, promete que nesse dia, vais correr atrás da tua felicidade. Eu preciso de te ver feliz, para depois sim ficar feliz. Se não for comigo, será com outra pessoa.. só quero que estejas feliz e que nunca abandones o jogo a meio. Podes parar. Não muito tempo, aconselho.te. e corre, continua até o arbitro apitar para o final. Aproveita os 90 minutos de jogo. Porque depois do tempo de compensação, já não há volta a dar. Sonho e penso. Desejo e quero. Quero? Sim, quero e luto. E nao descanso enquanto nao conseguir. Caio, levanto. E é assim, o meu dia.a.adia, em busca de cada momento. Porque um dia me fizeste ver que a vida tem sentido. Porque um dia fui obrigada a aprender a viver... *

Asteriscos gigantes.

Um comentário:

Anônimo disse...

qe tenho a dizer

Adoro seus textoz :D


Maz Adoro-te a ti muito Mais!


<3

Aqele kiss pra si...^^
Muah...*

Adoro-a menina dos olhos brilhantes